A Mata

 

Pov Justin

 

Não aguentava mais ficar esperando para começar a agir. Assim que despertei, olhei pata o relógio que marcava duas da manhã. Pulei da cama tomando um banho rápido. Me sequei colocando uma calça jeans, uma blusa polo bege e um casaco de couro por cima. Olhei no espelho ajeitando o meu cabelo.

 

 

Liguei para a recepção do hotel e pedi um helicóptero. A mulher falando um inglês meio enrolado avisou que em 10 minutos ele chegaria. Enquanto esperava comecei a me armar. Coloquei duas armas das minhas preferidas na cintura e prendi em volta da minha cintura o pente de munições. Me encarei mais uma vez no espelho e aquele quarto enorme e vazia fez com que a saudade apertasse. Eu precisava da minha Lorena e precisava voltar pra Atlanta o mais rápido possível, mas antes eu teria que matar Alana. Ouvi o helicóptero chegar e corri para o elevador subindo até o terraço. Entrei rapidamente no helicóptero e informei para onde eu queria ir.

 

– Búzios, o mais rápido possível.

 

O cara assentiu e em segundos estávamos sobrevoando.

 

POV Lorena

 

– Como é que é? Você não vai me levar até lá? – perguntei abismada vendo Kimberly subir na sua moto potente pronta pra acelerar.

– Não posso. – disse indiferente.

– Como não pode? Você me trouxe até aqui e agora vai me deixar? – perguntei cruzando os braços.

– Acho que você está confundindo as coisas. – disse revirando os olhos. – Isso é loucura. Você me pagou para que eu te trouxesse até onde Alana está, agora se vira. – disse dando de ombros.

 

 

– Por que você é tão insensível? – falei bufando.

– Insensível? Garota, se toca eu acabei de te conhecer. Não sou o brigada a ter nenhum vínculo afetivo com o você. – disse alterada.

– Eu estou grávida caso você não tenha percebido. – falei irônica.

– Eu percebi e me importei com isso, por isso não te matei, mau agradecida. A única que não está se importando com isso aqui é você. O seu querido Justin sempre foi o melhor atirador do Lúcio. Lúcio treinou ele pra matar com um tiro só, apesar do Justin não gostar de matar, ele sabe. Então não tem porque voc^estar aqui pra tentar salvar ele, você só vai atrapalhar tudo, mas foda-se. – falou óbvia e irritada.

– Como você sabe tanta coisa sobre o Justin?

– Eu já trabalhei com ele. Por um acaso você é surda? – disse ignorante.

– Você ainda trabalha pro Lúcio? = perguntei receosa.

– Não. Eu trabalho sozinha agora. – falou irritada e sem saco para as minhas perguntas.

 

Mas eu estava um tanto curiosa. Tudo que envolvia o passado de Justin me interessava.

 

– Porque você não trabalha mais pro Lúcio? – peguntei mesmo sabendo que poderia levar um fora.

– Isso não é da sua conta! – disse irada.

 

Revirei os olhos como se eu ouvisse uma bobagem. Fala sério! Parecia que tudo que envolvia o Justin eu não podia saber. O silêncio imperou sobre nós. Era madrugada e a rua estava vazia e fria.

 

– Ok, tchau – disse ligando a moto.

 

Eu odiava a indiferença naquela garota. Qual é! Eu estava grávida. O vento que a moto dela fez ao decolar fez meus cabelos bagunçarem. Acompanhei até onde pude e então sua moto sumiu na estrada. Olhei em volta e senti medo. Eu não fazia a menor noção de onde estava e nem onde era a tal casa de Alana. Comecei a andar em direção contrária a dela. Eu estava de casaco, calça jeans e bota, mas mesmo assim estava morrendo de frio. Ouvi o barulho de uma moto vindo de longe e virei o rosto para trás. Kimberly se aproximou de mim com a moto exageradamente acelerada parando na minha frente.

 

– Sobe logo. Tô fazendo isso pelos seus filhos e não por você. – disse irritada.

 

Subi na garupa sem encará-la e assim que sentei agradeci com a voz fraca.

 

– Obrigada.

 

Ela não me respondeu, apenas acelerou a moto e percorreu uma estrada com a moto cada vez mais acelerada me levando até a mansão da Aalana

 

POV Justin

 

O helicóptero pousou num campo a mil metros da mansão de Lúcio. A casa dele em Búzios era uma sociedade privada de 24 mil m³. Apenas os frequentadores sabia o acesso que era por meio de uma mata que existia ali. Se eu chegasse de helicóptero, ficaria muito óbvio. Caminhei pelo meio do mato irritado, não lembrava mais o caminho. Não podia se quer acender uma lanterna pois sabia que haveria seguranças rondando. Ouvi vozes e abaixei atrás de um arbusto. Haviam dois seguranças conversando a uns 20 metros de mim. Saquei minha arma silenciosamente e mirei na testa de um e depois na de outro que caíram no show rapidamente já sem vida.

 

– Foi tiro! Seguranças feridos! – ouvi alguém gritar e de repente a mata começou a ser alvejada. Corri o mais rápido que pude e escalei a primeira árvore que eu vi. Era enorme. Subi até seu topo e vi alguns seguranças passando por mim sem ao me notarem ali.

– Estão mortos! – gritou um que estava perto dos seguranças caídos.

 

Todos se silenciaram e alguns foram em direção a mansão. Eles se olhavam sem entender. Esperei todos se afastarem e desci da árvore. Corri pro lado direito, pois a mata cercava toda a casa, então eu corri pela mata até chegar o mais próximo da casa possível, mas agora todos os seguranças estavam rodeando a mansão. Agora a brincadeira iria começar. Meu celular vibrou em meu bolso. Parei um instante para atender.

 

 

– Alô. – sussurrei.

– Dude, finalmente consegui falar com você! – ouvi a voz aliviada de Ryan.

– Eu não posso falar. – sibilei.

– A Lo...shhhhhhh... – ele começou a dizer algo, mas então o celular danou a chiar.

– O que? Eu não entendi. – sussurrei impaciente.

– O Chaz ligou shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh onde você shhhhhhhhhhhhhhhhhhhh falei que você tava no Rio shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh estranho.

– Porra! Não to entendendo nada! – falei tentando não gritar de ódio.

 

A ligação caiu e eu estava sem rede. Coloquei o celular no bolso meio preocupado. Ryan não ligaria a essa hora se não fosse urgente.

 

POV Ryan

 

 

 

– Calma, Fernanda! – gritei com o celular na mão tentando ligar para o Justin pela 28° vez.

 

Fernanda chorava sem parar preocupada com Lorena. Eu estava ligando pro Justin desde quando Lorena havia saído de casa, mas essa merda de telefone não funcionava. Pra piorar, finalmente o Chaz deu o ar da graça e ligou parecendo meio arrependido, com uma história de que queria falar com o Justin e depois perguntou onde estava Lorena. Estranho porque assim que respondi que Lorena tinha ido atrás do Justin porque Justin havia ido atrás da Alana, a ligação caiu e eu não conseguia retornar para aquele número, ou seja, foda-se todos os meus amigos estão estranhos e eu ainda tenho que aturar a Fernanda andando de um lado para o outro sem parar de chorar. Tentei ligar pela última vez e finalmente chamou

 

– Alô. – ouvi a voz dela sussurrada.

– A Lorena foi atrás de você. – falei rápido assim que ouvi sua voz.

– O shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh entendi. – sussurrou parecendo estar impaciente, mas a ligação estava cortando por causa dos chiados.

– O Chaz ligou e perguntou onde você estava, falei que você estava no Rio, mas sei lá... ele parecia estranho. – falei, mas ele parecia não me ouvir.

De repente a ligação caiu e aquilo me irritou. Fernanda observava tudo com os olhos marejados.

 

– Esquece. A ligação tá péssima. Só nos resta rezar para que nada aconteça com os dois. – disse em um tom dramático e Fernanda correu pros meus braços aos prantos.

 

POV Lorena.

 

– Pronto. – disse Kimberly tirando a capacete.

– Pronto o que? Só estou vendo mato. – falei impaciente saltando da moto e tirando o meu capacete.

– É aqui, agora boa sorte. Encare esse matagal e morra tentando achar o seu Justin. – disse com tédio.

– Você vai comigo. – falei prepotente.

– Nem fudendo! – disse irritada.

– Você disse que estava nessa comigo por causa dos meus filhos. – falei provocante.

– Olha aqui, sua pirralha, foda-se você e o Justin, ok? Eu já trouxe você aqui e foi além do combinado e eu nem vou te cobrar por isso.

– Mas você não pode me deixar aqui, eu não sei como chegar lá – falei com a voz estridente.

– Tá vendo essa mata? – perguntou debochada. – Então, entra nela e descubra como sair. Se sair viva, você vai ter chegado a mansão da Alana, agora fui. – disse colocando o capacete.

– Você tem medo da Alana. – disse debochada cruzando os braços.

– Eu não tenho medo de ninguém. – falou entredentes.

– Então me prova. – falei provocadora.

– Não preciso provar nada a ninguém.

– Então me leve até lá.

– Não vou levar você, sua idiota!

– Te dou 100 mil. – falei rapidamente.

– Não quero. – disse firme.

– Eu tenho certeza que se eu sair viva disso, o Justin pode te dar milhões. – falei tentando convecê-la.

– Não quero nada de você, muito menos do Justin. – disse áspera como se não gostasse do Justin.

– Ah, já entendi tudo. – falei rindo debochadamente. – O Justin partiu seu coração, foi? – falei tentando irritá-la de propósito.

 

Ela revirou os olhos e parecia extremamente nervosa.

 

– Cala a boca. – disse com ódio.

– Então é isso mesmo? O Justin partiu o seu coração! Aaaaaaaaaaaaah tadinha dela, gente. O Justin partiu o coração dela! – falei rindo.

 

Ela pulou de sua moto e veio pra cima de mim com toda ira do mundo e me segurou pelos braços com força.

 

– Você tem sorte por estar grávida! Você sabe o que eu poderia fazer com você agora? Você é a pirralha mais irritante do mundo! – falou irritada com os olhos esbugalhados.

 

Meu braço doía onde ela apertava e a empurrei para que ela se afastasse de mim.

 

– O que você e o Justin tiveram no passado não tem nada a ver comigo, ok? – falei debochada rindo da sua cara.

– Quem disse pra você que tive algo com esse idiota? – falou com raiva.

– Pois é o que parece! – falei rindo debochadamente. Estranhamente eu não estava com ciúme, pois ela demostrava nojo e repulsa pelo Justin.

– Nem tudo é o que parece. – conclui subindo em sua moto de volta.

– Qual é, vai me deixar aqui sozinha mesmo? – perguntei chateada. Puta que pariu, nada estava adiantando!

– Vou. – disse ligando a moto.

 

Logo em seguida ela saiu pelo menos caminho que tínhamos chegado. Foda-se eu já estava ali, não ia dar uma de menininha indefesa. Meu estômago revirava de fome, mas foda-se eu não podia pensar nisso, eu tinha que achar o Justin. Me enfiei na mata e caminhei por entre aquele matagal tirando alguns galhos de árvores que vinham pelo caminho. Depois de alguns minutos caminhando tentando fazer o mínimo de barulho possível, comecei a desconfiar que alguém estava atrás de mim. Me virava rapidamente e não via ninguém. Continuei andando, mas ainda sentia aquela sensação de não estar sozinha. De repente senti um braço fechar o meu pescoço por trás como se quisesse me enforcar e de fato quase estava me enforcando.

 

– Você é uma idiota. – ouvia a voz da Kimberly.

 

Me soltou me empurrando com força e começou a andar pela mata. Fui atrás dela, mas não conseguia sentir raiva, estava feliz por ela ter mudado de ideia. Sorri pra mim mesma e a segui.

 

POV Justin

 

Já estava perto da casa. Os seguranças rodeavam a casa, eu não tinha nenhum plano traçado em minha mente. Na última janela da mansão, no segundo andar, vi que a luz estava acesa. Era o único quarto aceso. Com certeza Alana estava ali com o seu tão falado exército. Sem contar que esses seguranças com certeza já faziam parte do exército dela. Eu lembrava dos rostos de alguns, mas não sabiam seus nomes. Estava agachado escondido atrás de alguns galhos, estava escuro ninguém podia me ver.

 

– Hey, boy – ouvi uma voz grossa vindo bem atrás de mim, muito próxima por sinal. Tentei pegar minha arma, mas senti algo espetando minha jugular e um líquido foi jogado dentro de mim que me apagou instantaneamente.

 

POV Lorena

 

Não aguentava mais andar. Meus pés doíam e as vezes parecia que eu ia desmaiar.

 

– Tira sua roupa. – disse Kimberly meio ríspido do nada.

– Han? Ta louca?

– Tira logo, eu tive uma ideia.

 

Mesmo tem entender, fiz o que ela mandou e tirei enquanto ela tirava a dela também.

 

– Veste isso. Você vai entrar pela entrada principal. Sabe pilotar moto? – perguntou.

– Não – disse óbvia.

– Mas vai ter que saber. – falou enquanto vestia as minhas roupas.

 

Terminei de colocar as dela inclusive um casaco super largo.

 

– Eles vão achar que sou eu. Coloque o capuz e dirija a moto com confiança.

– E você?

– Eu vou ficar bem! Vai, corra todo a caminho de volta que fizemos e pegue minha moto. Siga a única estrada que tem lá. Você vai ver um portão enorme branco, lá é a entrada. Os seguranças sabem que fui atrás de você, acharão que sou eu. Não tire esse capuz nenhum vez se quer e mantenha a cabeça baixa. – disse um pouco irritada. – Te encontro la dentro.

– Como você vai entrar? – eu ainda tentava processar todas as informações.

– Eu me viro, pirralha. Agora vá!

 

Corri todo o caminho que tínhamos feito de volta e consegui sair da mata exatamente onde ela havia deixado a moto. Subi na moto com um pouco de insegurança, eu mal sabia sentar naquilo, mas foda-se. Fui cambaleando um pouco, mas depois consegui pegar o jeito. Eu estava voando, a adrenalina estava a mil. Logo vi o portão branco e os seguranças nem se quer me encararam. A porta foi aberta e quando me dei conto estava no jardim da mansão da Alana.

Tópico: A Mata

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karol drew | 04/08/2014

PRONTO ! A ENTROMETIDA DA LORENA FOI LA, E VAI FUDER COM T-U-D-O ! -.- O JB SABE SE VIRAR, 20 ANOS. E PRA PIORAR A LORENA SABE QUE TA GRAVIDA. & ARRISCA. FUDEO A PORRA TODA -'-
A CADA DIA QUE PASSA EU TO AMANDO SUA FIC <3

fic

megan | 22/03/2013

Ai jesus!! Quem foi o fpd que colocou o liquido no meu justin? Essa puta kenga rapariga vadia da alana tem que morrer logo, estou gostando um pouco da kim pelo fato de ela ter me ajudado,enfim...ta perfeita como sempre

Destino oculto 2

@JbieberPaulinha | 15/01/2013

Meu deus e agr?

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